Uma seleção de valsas, polcas e marchas de compositores austríacos estão no programa
Obras de Johann Strauss, Johann Strauss Jr, Josef Strauss e Franz Von Suppé compõem o programa do concerto “Uma Noite em Viena”, que marca o encerramento da Temporada 2018 da Orquestra Sinfônica Brasileira, dias 26 e 27 de dezembro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Com regência do maestro Lee Mills, a orquestra levará ao palco uma seleção de valsas, polcas e marchas austríacas. A Orquestra Sinfônica Brasileira conta com a Lei Rouanet e tem a NTS como mantenedora, Vale, Brookfield e Eneva como patrocinadoras. A produção é mais uma parceria entre a Fundação OSB e a Fundação Theatro Municipal (que conta com o patrocínio Ouro da Petrobras).
“Uma Noite em Viena” é um programa inspirado na tradição musical vienense que, desde 1939, realiza populares concertos de ano novo com Valsas, Polcas e Marchas, transmitidos para cerca de 1 bilhão de pessoas, em mais de 50 países. Uma homenagem também a uma antiga tradição da Orquestra Sinfonica Brasileira, que, em sua primeira década de existência, mais precisamente de 1941 a 1948, realizou regularmente o Festival Strauss, chegando a fazer sete festivais por ano, devido ao enorme sucesso.
Abrindo a noite, obras de Johann Strauss Jr., compositor considerado “O Rei da Valsa”: A abertura da ópera “O Morcego”, de 1874, seguida de “Contos dos Bosques Vienenses”, de 1868, que recorda a música popular dos habitantes dos bosques de Viena. Sua “Valsa do Imperador”, terceira peça do programa, foi concebida como um brinde musical simbólico do imperador austríaco Francisco José I ao Kaiser Wilhelm II, na ocasião de sua visita à Prússia. Na sequencia, “Vinho, Mulher e Música”, de 1869. A abertura de “O Barão Cigano”, de 1885, próxima obra do programa, traz uma mistura inteligente de estilos musicais húngaros e vienenses. Sua polca “Tritsch-Tratsch”, a “polca da fofoca”, leva o nome de um jornal satírico vienense e foi composta em parceria com seu irmão Josef. E é de Josef Strauss a obra seguinte: “A prova de fogo” – uma polca francesa de 1869.
De Franz Von Suppé, a orquestra apresentará a Abertura “Cavalaria Ligeira”. Embora esta opereta de intrigas amorosas e ambientada em uma vila austríaca do século XIX seja raramente executada, sua abertura é uma das composições mais populares do compositor. Fechando o concerto de fim de ano, a “Marcha Radetzky” do patriarca da família Strauss, Johann Strauss I.
2018, um ano de desafios, parcerias e conquistas
Em 2018, a OSB realizou 12 espetáculos no Theatro Municipal, 29 concertos na Sala Cecília Meireles e oito apresentações pelo Conexões Musicais, incluindo quatro eventos de música ao ar livre, para milhares de pessoas, em cidades do estado do Rio de Janeiro. Ainda no âmbito das realizações do Conexões Musicais, uma ação de responsabilidade social da OSB, mais de 14 mil alunos de escolas públicas de cinco municípios fluminenses, participaram do projeto “Orquestra em Sala”, e 1.500 crianças do município de Barra Mansa tocaram junto com a orquestra pelo projeto Link Up, realizado em parceria com o Carnegie Hall. Cerca de 300 alunos de música foram beneficiados por workshops ou masterclasses promovidos pela OSB, em duas cidades de São Paulo e em seis do Rio de Janeiro.
SOBRE A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:
Reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes da música nacional, a Orquestra Sinfônica Brasileira soma mais de cinco mil concertos ao longo de seus 78 anos de atuação, revelando diversos talentos e promovendo, através de seus projetos educacionais e concertos públicos, a democratização do acesso à cultura.
Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira foi pioneira não só na forma de levar a música sinfônica e de concerto para todos os cantos do Brasil e outros países, como também no incentivo à formação de novos talentos e difusão da cultura no território nacional.
SOBRE LEE MILLS:
Maestro Residente da Orquestra Sinfônica Brasileira e vencedor da bolsa da Fundação Solti dos Estados Unidos em 2017 e 2014, o regente americano Lee Mills é conhecido internacionalmente como um maestro apaixonado e enérgico. A lista de artistas com quem ele compartilhou recentemente o palco inclui Simone Porter, Conrad Tao, Eliane Coelho, o Trio Smetana, entre outros. Além da Orquestra Sinfônica Brasileira, o maestro já regeu a Orquestra Sinfônica Nacional dos Estados Unidos, a Filarmônica de Los Angeles, as Orquestra Sinfônicas do Estado de São Paulo, de Saint Louis, de Baltimore, e de Bozeman, o Gran Teatro La Fenice, e Concert Artists of Baltimore com o Ballet Moscow.
Lee Mills foi contratado como maestro Assistente na Orquestra Sinfônica Brasileira em Setembro de 2014, e, apenas 18 meses depois, foi promovido à posição de Maestro Residente. Em 2017, Mills foi semifinalista no Concurso Internacional de Regência de Georg Solti, em Frankfurt, e no verão de 2014, Maestro Mills foi indicado por David Robertson e Carnegie Hall para ser o Maestro Assistente para a Orquestra Jovem Nacional dos Estados Unidos, onde ele regeu em ensaios e também em concerto numa turnê nacional. Da Diretora Musical da Orquestra Sinfônica de Baltimore, ele ganhou o BSO-Peabody Institute Conducting Fellowship em 2011.
Orquestra Sinfônica Brasileira
Lee Mills, regência
PROGRAMA:
Johann Strauss Jr. – Abertura da ópera O Morcego
Johann Strauss Jr. – Contos dos Bosques Vienenses
Johann Strauss Jr. – Valsa do Imperador
Johann Strauss Jr. – Vinho, Mulher e Música
Johann Strauss Jr. – Abertura da opereta O Barão Cigano
Johann Strauss Jr. – Tritsch-Tratsch-Polka
Johann Strauss Jr. / Josef Strauss – Polca Pizzicato
Josef Strauss – À Prova de Fogo
Franz von Suppé – Abertura da opereta Cavalaria Ligeira
Johann Strauss – Marcha Radetzky