Com adaptação e atuação de Gilson de Barros, monólogo discute questões existenciais de um ex-jagunço
O romance “O Grande Sertão: Veredas”, do mineiro João Guimarães Rosa (1908-19670) e publicado pela primeira vez em 1956, é uma clássico da literatura brasileiras e uma das obras mais adaptadas para teatro, filmes e ministreis, além de ser traduzida para muitas línguas e receber diversos prêmios, como o Prêmio Machado de Assis, em 1961. E agora, acaba de ganhar uma versão em monólogo no palco no teatro Sério Porto.
A adaptação e atuação de “Ribaldo” é de Gilson de Barros, com direção de Amir Haddad e faz um recorte sobre os amores do ex-jagunço Riobaldo com as três mulheres que determinaram sua travessia: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. Ao rememorar sua trajetória, ele procura entender a valia do seu “pacto com o demo”, tratado na juventude, e se pergunta: “O diabo existe?” Estas questões extrapolam o Sertão, são conflitos universais.
Através do recorte feito sobre a obra de Guimarães Rosa, o monólogo busca jogar luz sobre o papel das mulheres na vida e nos caminhos deste sertanejo, e refletir universalmente sobre a travessia do ser humano pela vida.
SERVIÇO
MONÓLOGO RIOBALDO
Local: Espaço Cultural Municipal Sergio Porto
Endereço: Rua Humaitá, Nº 163 – Humaitá.
Telefone: (21) 2535-3846/2535-3927
Sessões: Sexta, sábado e segunda às 20h; domingo às 19h
Período: 07/03 a 30/03
Elenco: Gilson de Barros
Direção: Amir Haddad
Texto: Gilson de Barros (a partir de “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa)
Classificação: 16 anos
Entrada: R$ 40 (inteira); R$ 20 (meia)