“Chacrinha, o velho guerreiro”, de Andrucha Waddington tem mais indicações na 18ª edições do prêmio.

A produção cinematográfica brasileira não para de dar sinais de seu potencial, apesar da atual conjuntura que coloca a cultura em segundo plano nas pretensões governamentais. O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que chega à 18ª edição em 2019, é mais uma demonstração da profícua produção audiovisual nacional.  A lista dos indicados ao troféu Otelo anunciada pela Academia Brasileira Cinema tem a cinebiografia “Chacrinha, o velho guerreiro”, de Andrucha Waddington como o filme com mais indicações, dez no total, seguido por “O Grande Circo Místico”, de Cacá Diegues, com 10 indicações. A cerimônia será em 14 de agosto com transmissão ao vivo pelo Canal Brasil.

A edição deste ano incluiu quatro novas categorias: Melhor Filme Ibero-Americano lançado no Brasil, Melhor Série Brasileira de Produção Independente em Ficção, Documentário e Animação.

O público também pode votar nos seus favoritos através do voto popular nas seguintes categorias: Melhor Longa-Metragem de Ficção, Melhor Longa-Metragem Documentário, Melhor Longa-Metragem Estrangeiro e Melhor Longa-Metragem Ibero-Americano.

Homenagem

A homenageada da 18ª edição é a atriz Zezé Mota, que soma mais de 50 anos de carreira atuando ou no cinema ou na televisão brasileira. Cantora, ativista e mãe de seis filhos, Zezé tem no seu currículo 14 discos, 35 novelas e mais de 40 filmes.

 

Confira as principais indicações: 

Melhor Longa-Metragem de Ficção:

“A Voz do Silêncio”, de André Ristum

“Benzinho”, de Gustavo Pizzi

“Chacrinha: O Velho Guerreiro”, de Andrucha Waddington

“O Grande Circo Místico”, de Cacá Diegues

“O Paciente: O Caso Tancredo Neves”, de Sergio Rezende

 

Melhor Longa-Metragem Documentário

“A Luta do Século”

“Ex Pajé”

“My Name Is Now, Elza Soares”

“O Processo”

“Todos os Paulos do Mundo”

 

Melhor Longa-Metragem Infantil

“Detetives do Prédio Azul 2 – O Mistério Italiano”

“O Colar de Coralina”

 

Melhor Longa-Metragem Comédia

“Minha Vida em Marte

“Mulheres Alteradas”

“Não se Aceitam Devoluções”

“Os Farofeiros”

“Todas as Razões Para Esquecer”

“Uma Quase Dupla”

 

Melhor Direção

Aly Muritiba, por “Ferurgem”

Andrucha Waddington, por “Chacrinha: O Velho Guerreiro”

Carolina Jabor, por “Aos Teus Olhos”

Gabriela Amaral Almeida, por “O Animal Cordial”

Gustavo Pizzi, por “Benzinho”

 

Melhor Atriz

Adriana Esteves, por “Canastra Suja”

Débora Falabella, por “O Beijo no Asfalto”

Gace Passô, por “Praça Paris”

Karine Teles, por “Benzinho”

Marjorie Estiano, por “As Boas Maneiras”

 

Melhor Ator

Daniel de Oliveira, por “10 Segundos Para Vencer”

Lázaro Ramos, por “O Beijo no Asfalto”

Murilo Benício, por “O Animal Cordial”

Otávio Müller, por “Benzinho”

Othon Bastos, por “O Paciente: O Caso Tancredo Neves”

Stepan Nercessian, por “O Chacrinha: O Velho Guerreiro”

 

Melhor Atriz Coadjuvante

Adriana Esteves, por “Benzinho”

Fernanda Montenegro, por “O Beijo no Asfalto”

Gilda Nomacce, por “As Boas Maneiras”

Laura Cardono, por “Encantados”

Marjorie Estiano, por “Paraíso Perdido”

Sandra Coverloni, por “10 Segundos Para Vencer”

 

Melhor Ator Coadjuvante

Ailton Graça, por “Mare Nostrum”

Enrique Diaz, por “Ferrugem”

Matheus Nachtergaele, por “O Nome da Morte”

Milhem Cortaz, por “Canastra Suja”

Otávio Müller, por “O Beijo no Asfalto”

Otávio Müller, por “O Paciente: O Caso Tancredo Neves”

 

Melhor Direção de Fotografia

Fernando Young, por “Chacrinha: O Velho Guerreiro”

Gustavo Hadba, por “Motorrad”

Gustavo Hadba, por “O Grande Circo Místico”

Lula Carvalho, por “10 Segundos Para Vencer”

Mauro Pinheiro, por “Unicórnio”

Walter Carvalho, por “O Beijo no Asfalto”

 

Melhor Roteiro Original

Aly Muritiba e Jessica Candal, por “Ferrugem”

André Ristum, por “A Voz do Silêncio”

Claudio Paiva, Julia Spadaccini e Carla Faour, por “Chacrinha: O Velho Guerreiro”

Gabriela Amaral Almeida, por “O Animal Cordial”

Juliana Rojas e Marco Dutra, por “As Boas Maneiras”

Karine Teles e Gustavo Pizzi, por “Benzinho”

 

Melhor Roteiro Adaptado

Carlos Dieges e George Moura, por “O Grande Circo Místico”

Felipe Hirsh, por “Severina”

Gustavo Lipsztein, por “O Paciente: O Caso Tancredo Neves”

Jorge Furtado, Ana Luiza Azevedo e Vicente Moreno, por “Rasga Coração”

Murílio Benício, por “O Beijo no Asfalto”

 

Melhor Direção de Arte

André Weller, por “Unicórnio”

Artur Pinheiro, por “O Grande Circo Místico”

Dina Salem Levy, por “Benzinho”

Marcos Flaksman, por “O Paciente: O Caso Tancredo Neves”

Rafael Targat, por “Chacrinha: O Velho Guerreiro”

 

Melhor Longa-Metragem Estrangeiro

“A Forma da Água”

“Bohemian Rhapsody”

“Infiltrado na Klan”

“Me Chame Pelo Seu Nome”

“Nasce Uma Estrela”

“The Square – A Arte da Discórdia”

“Três Anúncios Para Um Crime”

 

“Melhor Longa-Metragem Ibero-Americano

“A Noiva do Deserto” (Argentina)

“Alguém Como Eu” (Brasil, Portugal)

“As Herdeiras” (Paraguai, Alemanha, Uruguai, Noruega, França, Brasil)

“Cachorros” (Chile)

“Uma Noite de 12 Anos” (Argentina, Espanha, Uruguai)

 

Melhor Série brasileira de Animação

“Boris e Rufus”

“Cupcake e Dino: Serviços Gerais”

“Irmão do Jorel”

“Vivi Viravento”

“O Show da Luna!”

 

Melhor Série Brasileira Documentário

“Aeroporto – Área Restrina”

“Arquitetos”

“De Carona com os Óvnis”

“Mil Dias – A Saga da Construção de Brasília”

 

Melhor Série Brasileira de Ficção

“A Lei do Riso – Crimes Bizarros”

“Escola de Gênios”

“Mostra Tua Cara!”

“Natália”