O holocausto nazista ocorreu há mais de 70 anos, e certamente nunca será esquecido. Nem deve. Lembrar a barbárie que dizimou mais de 6 milhões de pessoas, a maioria judeus, é uma responsabilidade histórica, e a exposição “Holocausto – Treva e Luz”, no Museu do Amanhã, deixa os visitantes com uma sensação de incredulidade com as atrocidades cometidas pelos nazistas.

Já no primeiro módulo o visitante parece entrar numa câmara de gás escura, onde a sensação é um misto de claustrofobia, pavor e indignação. Estão ali fotografias da época, frases impactantes sobre o período e a exposição do uniforme usado em um campo de concentração por Hercz Rosenberg, sobrevivente que veio para o Brasil após a Segunda Guerra Mundial. A música de fundo aumenta a carga dramática, deixando o visitante ainda mais impactado. Quase impossível não ir às lágrimas, principalmente por saber que tudo aquilo aconteceu de fato.

Saindo do escuro, encontra-se a luz no segundo módulo, onde a exposição homenageia os chamados ‘justos entre as nações’, aqueles que salvaram judeus perseguido, mesmo correndo alto risco. O circuito termina com a exibição de trabalhos e redações feitos por alunos de escolas públicas sobre o tema Museu do Amanhã, que trata o Holocausto com ações de alerta para evitar que a tragédia se repita.

 
Holocausto – Trevas e Luz
Onde: Museu do Amanhã – Praça Mauá, 01 – Centro
Quando: até 15 de outubro (de terça a domingo), das 10h às 18h
Ingresso: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia)

Texto: Jairo Sanguiné | Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil