A mais charmosas das livrarias cariocas, a Folha Seca, recebe neste sábado, 5/5, o sambista, compositor e escritor Moacyr Luz para lançamento do seu novo livro”O Rio do Moa”.

Com o olhar de quem já morou por toda a cidade, de Bangu ao Flamengo, do Méier à Copacabana, passando pela Tijuca e a Glória, Moacyr Luz conhece como poucos o dia a dia de uma cidade que se reinventa a todo momento, para além da orla e do centro turístico. É esse Rio de Janeiro diverso que está nas páginas de “O Rio do Moa”.

Os organizadores da coletânea André Diniz e Diogo Cunha garantem um mergulho no Rio “do samba e do Carnaval, da festa, da brincadeira, das ruas e calçadas, dos botecos pés-sujos, de personagens que não poderiam ter nascido em outro local, das festas profanas e religiosas, dos santos e entidades, dos quitutes e de batidas perigosíssimas”.

Na capa, outro grande carioca também homenageia o Moa. A ilustração inédita é de Cássio Loredano, que desenhou o sambista pela primeira vez. Na orelha, o historiador Luiz Antonio Simas ressalta que Moacyr é um “cronista consistente e consciente das tessituras da cidade, de suas contradições, espantos, dicções, perrengues e glórias”.

Quem é Moacyr Luz

Moacyr Luz é compositor, escritor e conduz uma das mais bem-sucedidas rodas de samba do Rio de Janeiro, o Samba do Trabalhador. Parceiro de alguns dos mais importantes compositores brasileiros e dono de uma vasta obra (12 discos, 200 músicas gravadas), o Moa dispensa apresentações. Nunca é demais lembrar, no entanto, que o sambista está entre os titulares no time dos grandes cronistas cariocas. Com o olhar de quem já morou por toda a cidade do Rio de Janeiro, de Bangu ao Flamengo, do Méier à Copacabana, passando pela Tijuca e a Glória, Moacyr Luz conhece como poucos o dia a dia de uma cidade que se reinventa a todo momento, para além da orla e do centro turístico.

É este olhar, com pitadas de ironias e deslumbre com as pequenas maravilhas do cotidiano, típicos da nossa tradição cronista, que o leitor encontrará no quinto livro do sambista: O Rio do Moa. A obra reúne em 60 crônicas uma variedade de hábitos cariocas, lugares, petiscos e festas que Moacyr Luz encontrou por suas andanças. Não faltam também personagens, anônimos e ilustres, amigos, conhecidos, parceiros, companheiros dos mais diversos balcões da cidade. Estão lá Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Martinho da Vila, Hermínio Bello de Carvalho e muitos outros.

O número de crônicas (60) não é por acaso. Em abril de 2018 o compositor comemora 60 anos, o que faz do livro uma celebração, mas também uma homenagem. A organização da coletânea é de André Diniz e Diogo Cunha, que garantem um mergulho no Rio “do samba e do Carnaval, da festa, da brincadeira, das ruas e calçadas, dos botecos pés-sujos, de personagens que não poderiam ter nascido em outro local, das festas profanas e religiosas, dos santos e entidades, dos quitutes e de batidas perigosíssimas”. (fonte: Mórula Editorial)